Ouvi uma frase esse final de semana que ficou martelando na minha cabeça: “Floresça onde Deus te plantou”.
O livro “Floresça onde está plantado” de Robert H. Schuller conta a seguinte história:
Houve um homem chamado Ali Hafed, que vivia no belo país do Irã. Fazendeiro estava contente com sua situação. Sua fazenda era excelente e rendosa. Tinha esposa e filhos. Criava carneiros, camelos e plantava trigo. “Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e a paz de Deus”, dizia ele, “é um homem rico!” Ali Hafed continuou rico até que certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar de uma coisa estranha, que o sacerdote chamava de “diamante”. Ali Hafed jamais ouvira falar em diamantes. E o sacerdote comentou: “Eles brilham como um milhão de sóis. Na verdade, as coisas mais lindas do mundo!” De repente, Ali Hafed passou a sentir-se muito descontente com o que possuía. Perguntou ao sacerdote: “Onde se podem encontrar esses diamantes! Preciso possuí-los”. O sacerdote respondeu: “Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo. Procure um riacho de águas transparentes correndo sobre areia branca, em região montanhosa, e ali você achará diamantes”.
Ali Hafed, então, tomou uma decisão; vendeu a fazenda, confiou esposa e filhos aos cuidados de um vizinho, e se lançou em sua jornada à procura de diamantes. Viajou pela Palestina, depois ao longo do Vale do Nilo, até que, afinal, foi a Grécia, entrando, a seguir, na Espanha. Ele procurava areias brancas, montanhas altas. Diamantes, porém, não encontrou nenhum. Com o correr dos anos, um dia chegou ele à costa de Barcelona, na Espanha. Estava abatido, sem recursos e sem condições de comunicar-se com a família. Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu.
Enquanto isso, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma pedra negra, enquanto seu camelo bebia num riacho. Levou-a para casa,colocou-a sobre a estante e esqueceu-se dela. Um dia apareceu o sacerdote. Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou uma luz colorida brotando de lasca que tinha na pedra.
Disse ao dono da casa: “Um diamante dentro da pedra! Onde achou essa pedra?”
Contou-lhe o fazendeiro: “Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras aonde levo meu camelo para beber”.
Juntos, e correram tão depressa rumo ao riacho. Cavaram e acharam mais diamantes! Esse achado se transformou na Mina de Diamantes Golconda – a maior mina do mundo!
Qual é a lição? Os diamantes lá estavam, o tempo todo, no quintal de Ali Hafed. Só que ele não viu. E, por isso, gastou a vida numa busca inútil! Qual a moral? Você pode gastar sua vida em todo o tipo de viagem à caça de prazer, fama e riqueza – um tremendo esforço para encontrar felicidade. Mas, pode acontecer que a felicidade esteja debaixo de seus pés, em seu próprio quintal. Floresça onde você está plantado!
Onde quer que você esteja, Deus ali está. Onde Deus está há belos desígnios – basta que você veja as possibilidades. Deus o pôs onde está, porque ele pode ver diamantes nas rochas que estão ao seu redor.
A mina de Golconda é aquela de onde veio o diamante que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, de onde veio o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia e, também, de onde veio a maior parte dos diamantes da mais linda coroa que já existiu, a da Princesa do Irã.”
(Fonte: Refletindo Sermões)
Esteja onde estiver, dê o que você tem de melhor… E assim eu comecei a minha semana!
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