Sábado a noite, frio, sofá, e decido assistir O Juiz (The Judge), estrelado por Robert Downey Jr e Robert Duvall, mas não imaginava o que esse filme faria comigo.
O drama dirigido por David Dobkin conta a história de um advogado de muito sucesso, Hank Palmer (Robert Downey Jr.) que volta à cidade em que cresceu para o velório de sua mãe, que há muito não via, e claro, é recebido de forma hostil pela família. Quando está retornando para casa, é surpreendido com a notícia de que seu pai, o respeitado juiz da cidade, está sendo acusado de homícidio e resolve ficar para ajudá-lo, apesar do péssimo relacionamento entre os dois.
O filme mostra a fragilidade das relações familiares, inundadas por mágoas e ressentimentos que causam a incapacidade de demonstrar afeto, mas que mesmo com tanta coisa errada, é possível despertar o amor. O Robert Downey Jr. mandou tão bem, que chorei o filme todo, e continuei chorando quando acabou.
Por isso, acho que este é um filme para pais, filhos e netos, pois prova que uma família, mesmo perdendo seu rumo, sempre acha o seu lugar e a sua própria maneira de amar.
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